Clarice Lispector

Não é segredo - espelhado em meus textos - que aprecio muito a obra toda de Clarice Lispector. Sendo assim, exponho alguns trechos de que mais gosto aqui:

"Não é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus."


"Liberdade é pouco. O que eu quero ainda não tem nome."


"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que,
somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as
incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido
carinho, pensei que amar é fácil."

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